Perdoar
"Se ficarem irados, não pequem. Que o sol não se ponha sobre a ira de vocês". Ef 4,26,27
O conflito emerge facilmente nas relações com o outros. Deus nos fez diferentes e não clones, valorizou a diversidade e a liberdade. O conflito em si não é pecado, o pecado é que no conflito, tendemos a crer que nossa diferença nos faz superiores aos outros (PAREDES). Superamos o conflito quando conseguimos encontrar soluções para desativá-lo. Às vezes, escolhemos soluções drásticas para resolver, pensamos que afastar é a melhor solução, mas isso apenas amortece, não faz de nós protagonistas de perdão e reconciliação.
O que nos leva a negar o perdão a alguém, o que nos motiva a guardar mágoas, por que cultivamos raiva das pessoas? A resposta é simples: o ego, o apego a nós mesmos, o narcisismo. Resumindo, uma postura soberba que nos faz pensar que somos pequenos Deuses.
Deus não pode ter espaço em ego inflado. Quando estamos cheios de nós mesmos, estamos vazios de Deus.
Perdoar não é apagar de uma vez as mágoas provocadas pelas realidades. Perdoar é caminho processual. Começamos a perceber que queremos perdoar, quando estamos dispostos a caminhar na direção daquele/a que nos machucou. A dor que sentimos por termos ferido ou porque alguém nos feriu não desaparece em passes de mágica; o movimento próprio do tempo se encarrega de fazê-la não ser mais o centro de nossas atenções.
Perdoar, recomeçar...
Paz e música!
Ir. Janete Silva,CIC
[Caminho de vida interior para a quaresma]
O conflito emerge facilmente nas relações com o outros. Deus nos fez diferentes e não clones, valorizou a diversidade e a liberdade. O conflito em si não é pecado, o pecado é que no conflito, tendemos a crer que nossa diferença nos faz superiores aos outros (PAREDES). Superamos o conflito quando conseguimos encontrar soluções para desativá-lo. Às vezes, escolhemos soluções drásticas para resolver, pensamos que afastar é a melhor solução, mas isso apenas amortece, não faz de nós protagonistas de perdão e reconciliação.
O que nos leva a negar o perdão a alguém, o que nos motiva a guardar mágoas, por que cultivamos raiva das pessoas? A resposta é simples: o ego, o apego a nós mesmos, o narcisismo. Resumindo, uma postura soberba que nos faz pensar que somos pequenos Deuses.
Deus não pode ter espaço em ego inflado. Quando estamos cheios de nós mesmos, estamos vazios de Deus.
Perdoar não é apagar de uma vez as mágoas provocadas pelas realidades. Perdoar é caminho processual. Começamos a perceber que queremos perdoar, quando estamos dispostos a caminhar na direção daquele/a que nos machucou. A dor que sentimos por termos ferido ou porque alguém nos feriu não desaparece em passes de mágica; o movimento próprio do tempo se encarrega de fazê-la não ser mais o centro de nossas atenções.
Perdoar, recomeçar...
Paz e música!
Ir. Janete Silva,CIC
[Caminho de vida interior para a quaresma]
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