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Mostrando postagens de 2018

Tempo

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Parafraseando... Debaixo do céu há um tempo para cada coisa: Tempo de encontrar e tempo de perder Tempo sorrir e tempo de recolher sorriso Tempo de partilhar e tempo de guardar Tempo de acreditar e tempo de duvidar Tempo de permanecer e tempo de se despedir Tempo de significar e tempo perder significados ou ressignificar Tempo...tempo...tempo... De tudo, apenas pouco permanece: DEUS SÓ, não o sucesso, mas a vontade de fazer o bem!

Poema flor de rima pobre

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Quando escolho ferir em lugar de florir, entendo que ainda não estou pronta para ser flor.  A flor desabrocha no silêncio, e muitas vezes, ao ser notada, é silêncio que ela provoca.  No silêncio ela enfeita, no silêncio perfuma. A quem perde o sossego, seu silêncio devolve a calma. E se assim acontece, para que cultivarei espinhos na alma? Ir. Janete Silva-CIC

Sabedoria do mar

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Eu gosto da sabedoria do mar. Para ser mar, foi preciso que recebesse humildemente dos rios as águas que confluíram e o tornaram grandioso. O mar ensina que para ser forte e impressionar com espetáculos de suas ondas, é preciso recuar muitas vezes em curto espaço de tempo, para depois avançar com segurança. O mar é como a gente: umas vezes, revolto, outras, deslizando suavemente como uma dança leve e pueril. O mar me ensina que algumas coisas devem ser levadas embora com a força das ondas, mas ensina também que os excessos sempre retornam à beira da praia, porque não se sente na obrigação de carregar consigo. Assim é o mar, assim é a vida: humildade para receber, soberania para dar, disposição para recuar, decisão para avançar, força suficiente para levar embora o que não vale a pena e firmeza para devolver os excessos a quem os fabricou.  Ser mar é ter a sabedoria do vai e vem da vida, bater em pedras e mesmo assim continuar em movimento.  É entender que é preciso recuar, bus

Opor-se à indiferença é um modo de superar a violência

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A indiferença pode ter sentido ambíguo: É a maneira de não se deixar influenciar por aquilo que não faz bem, não agrega. Tem o poder de neutralizar as energias menos boas, advindas de contatos e relacionamentos. Mas a indiferença também é um modo polido de desprezo e desmerecimento. Amiga do orgulho, da vaidade e da soberba e de sentimentos de superioridade que podem se esconder por detrás da autocomiseração, ela fere, porque nega a igualdade de condição humana. Pessoas merecem cuidado, olhar, reconhecimento. O que escolhemos entre o amor e a indiferença nas relações é a sentença que assinamos para o presente e o futuro. Se escolhermos amar, apesar de tudo, a vida nos dará um coração pleno de eternidade no amor; se escolhermos a indiferença, a vida nos dará um coração rancoroso, atormentado pelo remorso. Opor-se à indiferença é um modo de superar a violência. (Exercícios de caminho interior) Ir. Janete Silva,CIC

Compaixão é sentir a dor do outro

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Os dramas que ferem a nós e a nossos irmãos refletem as contradições e ambiguidades humanas que conduzem à violência, à indiferença, ao descaso e à morte. Peçamos a graça de olhar as pessoas com ternura e compaixão e não nos fazermos alheios às suas dores. A compaixão é a capacidade de sentir o sofrimento do outro, mobilizar atitudes altruístas e intuir possibilidades onde só se vê deserto e miséria. Faz de nós, Senhor, sonhadores e construtores de um mundo onde  o imperativo seja a Tua paz. (Exercícios de caminho interior para a quaresma) Ir. Janete Silva, CIC

Perdoar...

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Procure perdoar a quem deixou marcas negativas em sua vida. Pode ser que esta pessoa não tenha se redimido com as marcas de sua própria história. (Exercícios de caminho interior para a quaresma) Ir. Janete Silva, CIC

Cuide bem das pessoas que você diz amar

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Cuide bem das pessoas que você diz amar. O descuido com quem se ama tem vários nomes: indiferença, desmerecimento, imposição, egoísmo, impaciência, arrogância, falta reciprocidade, de cumplicidade, de misericórdia. Amar é cuidar um pouquinho a cada dia, principalmente naqueles mais turbulentos. (Exercícios de caminho interior para a quaresma) Ir. Janete Slva, CIC

Sigo, então, contando estrelas no céu... À minha tia Luzia, a "luminosa".

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Quando escrevi a música “conte as estrelas por mim”, não sabia que ela seria um bálsamo a nos consolar em momentos de passagens para o eterno. Deus é surpreendente! A primeira incentivadora deste projeto, minha irmã Lurdinha, partiu antes de vê-lo ser concretizado, mas me deixou a certeza de que abriria um sorriso quando me ouvisse cantar  “ quando olho para o céu e conto estrelas, sinto Teu amor que comigo sempre está ”,  porque saberia que a partir daquele momento era ela também uma estrela no céu a me iluminar, onde quer que eu fosse. Quem me ensinou a reaprender a olhar para o céu e experimentar na lua e nas estrelas a grandeza da aproximação entre mim e o geograficamente distante também está em outra esfera. De dois anos para cá, devolvi a Deus algumas pessoas que amei e amo e que, tendo cumprido sua missão nesta terra, também viraram estrelas a iluminar de onde estão, algumas no céu, outras ainda aqui neste kairós passageiro. Hoje ganhei mais uma estrela luminosa